Lá em casa quem se animava a
fazer pipoca era o meu pai. Na época não tinha essa história de colocar o
pacotinho no microondas, apertar um botãozinho, e pronto. Ele costumava usar
uma panela de pressão para estourar o milho. Ansiosa do jeito que sempre fui,
ficava aguardando logo a pipoca, e por isso, pouca atenção dava ao processo de
preparo.
Na adolescência, fiquei em casa
sozinha num final de semana e chamei meus amigos para assistir a um filme. E
claro, tinha que ter pipoca. Lá fui eu para cozinha. Sabia que não precisava de
muita coisa, apenas o milho, óleo e sal. Então, peguei a panela de pressão e
coloquei o milho e o óleo. Tudo estava indo bem, até o momento em que eu fechei
a tampa da panela. Ela pegou pressão, e o milho virou carvãozinho.
Normalmente pipoca nos remete à
infância, a criança. Por isso, você pode achar que não combina com casamentos.
Sou do grupo de pessoas que não
acredita em regras para comemorações. Acredito sim, que as melhores
experiências que tenho hoje são aquelas que me remetem aos momentos felizes
vividos na infância, à memórias.
Que tal fazer seus convidados lembrarem-se
dos velhos tempos em que um simples pacotinho de pipoca era suficiente para
ganhar o dia?
E para quem acha que isso só
combina com casamentos rústicos, durante o dia (que são meus preferidos), vou
mostrar que pode ficar legal até numa mesa de doces mais tradicional.
Um ótimo fim de semana!
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